sexta-feira, 5 de junho de 2015

Procuram-se pessoas mal sucedidas

"O planeta não precisa de mais pessoas bem sucedidas. O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todos os tipos". Esta frase, creditada ao Dalai Lama (não estou bem certa disso), me chamou muita atenção recentemente. Cheguei numa fase da vida onde o lema hippie "paz e amor" faz todo sentido do mundo, assim como a frase acima.

Na sociedade judaico-cristã-capitalista ultramoderna o termo "bem sucedido" é aplicado àquelas pessoas que obtiveram êxito nos âmbitos profissional e financeiro - juntos e, normalmente, nesta mesma ordem. Nas grandes cidades a luta por um lugar ao sol é grande, porém, a possibilidade de obter este bom sucesso é restrita. Em busca de um modelo de vida propagado aos quatro cantos, ou às mil mídias, as pessoas têm vivido uma espécie de histeria coletiva. Vale tudo: humilhação, puxar tapete, puxar saco, spray de pimenta, dedos nos olhos...

Brincadeiras e ironias à parte, estou realmente chocada com o caminho que a sociedade está tomando. Com toda essa tecnologia disponível e distâncias encurtadas, ao invés de ficarmos mais próximos das pessoas que amamos estamos acompanhados do nosso trabalho 24 horas por dia. As pessoas não trabalham mais para viver, vivem para trabalhar. Se o trabalho dignifica o homem, o homem atual seria digníssimo... não fosse sua indignidade. Mais tempo no trabalho não significa mais dinheiro, ao contrário, significa menos tempo com as pessoas que amamos, menos tempo livre, menos cultura, menos educação, menos lazer, menos qualidade de vida, menos saúde e mais gastos com médicos, psicólogos, remédios, terapias.

Então eu me pergunto se tudo isso vale a pena. A pergunta é quase retórica. É claro que não vale a pena. Estamos deixando de viver para trabalhar - literalmente. O número de jovens adultos que sofrem enfartes em decorrência do estresse tem aumentado consideravelmente e existem perspectivas assoladoras em relação às doenças emocionais. Atualmente, os transtornos de ansiedade são o terceiro motivo de afastamento médico nas empresas e a previsão é que, em 2030, seja o primeiro.

Acho que é hora de repensar os sonhos. Será que o que você almeja é realmente o que VOCÊ quer ou é um modelo de sucesso imposto à sociedade? Será que seu sonho é alcançável? Se for, vai lhe fazer feliz? Eu já reajustei minhas velas e tracei uma nova rota para minha vida. Meu rumo? O lema hippie: paz, amor... e tranquilidade! 


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Os benefícios de ser chorona...

Faz muito tempo que não escrevo em meu blog. Hoje resolvi dar uma desenferrujada e escrever algumas linhas. Seguindo o perfil do blog, ou seja, falar amenidades, farei  uma análise nem um pouco profissional de um fato corriqueiro em minha vida: o choro.

Sou chorona! Choro de tristeza, choro de alegria, de saudade, de rir, de dor, de raiva... qualquer emoção é motivo para o choro. Segundo meu grande amigo Freud, o choro acontece quando temos que lidar com emoções contraditórias às nossas vontades.

Pode parecer paradoxal, afinal, acabo de escrever que choramos de alegria e de rir, mas se nos aprofundarmos um pouco mais na psique humana, entenderemos mais claramente. Quando uma pessoa chora de alegria, intimamente ela não se acha merecedora de um acontecimento ou não concebia a possibilidade daquele acontecimento em sua vida. Já o choro originado de um acesso de riso acontece após um fato muito inusitado com o qual a pessoa não está habituada, ou seja, contrário à ordem natural ou da ordem social pré-estabelecida.

O choro é reconhecido pela sociedade ocidental-judaico-cristã-capitalista como sinal de fraqueza, porém, meu camarada e guru, Sigmund Freud, pai da psicanálise, sujeito muito foda, defende que quem tem facilidade em chorar demostra estar bem com seus sentimentos e possui uma boa relação intrapessoal.

Saindo um pouquinho das teorias científicas e entrando no senso comum, chorar “lava a alma”. Sim, e como! Sob o meu ponto de vista, o choro é uma descarga de emoções. Todas as vezes que tento sufocar minhas emoções elas se manifestam de alguma forma. Seja através de um resfriado ou de uma doença qualquer, uma crise de ansiedade ou um ataque de fúria. Portanto, chorar é colocar suas emoções para fora de uma maneira saudável. E, vai por mim, é melhor jogar as emoções para fora do que guardá-las em uma imensa lata de lixo emocional.




segunda-feira, 20 de maio de 2013

Abandonomania patológica generalizada

Foco... coisa que não tenho! Nunca tive. E não sei se algum dia vou ter. Texto pessimista para um final de domingo? Talvez.

Sobre o último post?  Não, não prossegui a dieta. Perdi três quilos e pronto. Isso me lembra minha época de estudante. Nos primeiros dias de aula meus cadernos eram super caprichados. Eu adorava o cheirinho de caderno novo e gostava de deixá-los bonitos. Com três semanas já estavam uma zona.
Ok. O caso do caderno tem explicação, já que dislexicos têm dificuldades com linguagem escrita e possuem uma memória auditiva muito boa . Os cadernos não fizeram falta na minha vida. Mas foco faz falta, e como faz!

Tenho tentado entender o porquê de eu desviar tanto dos meus objetivos, mas não tenho obtido muito sucesso. Característica da dislexia? Não. Normalmente ela só me afeta em coisas práticas que envolvem escrita e direção. Por ser da geração Y? Talvez. Essa coisa de ser multitarefa não é muito fácil.  Por ser uma capricorniana do primeiro decanato? Pode ser. Se os astros estiverem certos eu sou um ser indeciso e mutável e sofro por amor. A última eu assino embaixo. Como sofro!

Bem, seja lá qual for o motivo, preciso dar um jeito na vida, terminar alguma coisa, alcançar um objetivo. Já dizia minha psicóloga: "você abandona as coisas tão facilmente." Pois é! Acho que sofro de abandonomania  patológica generalizada.  Acho que esse é um bom título para o desabafo post de hoje!


domingo, 27 de janeiro de 2013

E já se foi um mês...

O ano mal começou e já chegamos no fim de janeiro. É impressão minha ou 2013 começou voando?  Para mim, pelo menos, está a todo vapor: casa nova, emprego novo, empresa para tocar, cachorrinho filhote para tratar, ansiedade para controlar!
E não é que, apesar de episódios isolados de piração, eu estou tirando de letra? No trabalho novo estou fechando bons negócios, a empresa está emplacando, a casa nova já está ganhando status de lar e o cachorrinho é só alegria.
Das minhas metas de ano novo, a primeira, a Dieta, está indo bem obrigada! 25 dias e 3 quilos a menos! Espero continuar assim no resto do ano. 2013 promete! Melhor... em 2013, eu prometo!!!!